Reflexões da madrugada

Algo que sempre me chamou a atenção é como as coincidências da vida acontecem. Alguns eventos na minha adolescência e início da fase adulta parecem ter ocorrido exatamente como acreditei que aconteceriam. Sempre associei essas realizações a Deus ou ao universo, como se fosse obra do destino.

Mas e se, na verdade, fui eu mesmo quem materializou essas mudanças? Não estou desconsiderando a existência de Deus ou sua influência, pelo contrário, vejo Deus como uma força divina presente em tudo. Porém, e se a chave estiver em acreditar mais em nós mesmos? Em reconhecer que temos um poder interno capaz de transformar nossa realidade, ao invés de delegar tudo ao divino?

Além disso, percebi que, ao me afastar das redes sociais, minha mente clareou mais. Foi como se o silêncio gerado pela ausência de estímulos desnecessários me permitisse enxergar algo que normalmente seria encoberto pelas distrações. Esse distanciamento me trouxe essa sensação de liberdade mental e uma abertura para reflexões mais profundas.

Comecei a perceber como as redes sociais podem funcionar como um véu, cegando-nos para pensamentos mais elevados e nos desconectando da nossa própria essência. A internet, com sua avalanche de informações e estímulos, cria um ciclo constante de comparações, ansiedade e busca por validação. É como se ela nos afastasse da clareza mental e da tranquilidade necessárias para refletir, criar e nos conectar com algo maior.

Tô ficando maluco?